terça-feira, 15 de abril de 2008

Oração pelas vocações



ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES
PAULO VI

Jesus, Mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda humanidade. Amém
Serviço de Animação Vocacional - SAV
Arquidiocese de Curitiba (41) 2105-6320
sav_curitiba@yahoo.com.br

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vocação - Voluntário

Ser voluntário é amar profundamente o ser humano, o que torna possível a solidariedade humana, a compreensão, a compaixão e simpatia com o próximo. Ser voluntário é ter consciência que esta servindo oferecendo o que alguém não pode oferecer, é um dever espiritual. Esse dever requer senso de responsabilidade frente a essa missão íntima que se traduz na pontualidade, frequência, dedicação quanto aodesempenho das funções designadas. Algumas funções podem parecer sem importância, mas são críticas e delas depende o funcionamento da Instituição porque as pessoas já contam com você. A pessoa que se propõe a ser voluntário sente prazer e felicidade ao ajudar, mesmo que não seja reconhecido imediatamente, é movida pela alma e não pela vaidade ou emoção momentânea.O voluntário deve se perguntar o porque desse trabalho. Voluntariado não é remédio para solidão, desemprego, ou tentativa de emprego. É filosofia de vida. É fundamental ser capaz de tolerar, compreender, ter humildade para conseguir lidar com os aborrecimentos que possam acontecer. O voluntário deve ser um diplomata, discreto e equilibrado. Deve entender a importância da união, trabalho em equipe, união de esforços, visando um conjunto unido e abolindo jogos de poder. O voluntário deve estar sempre atento às necessidades da Instituição, tentando junto como grupo resolver essas necessidades. O voluntário é um ser privilegiado por ser capaz de amar profundamente, o que o leva a ser útil a alguém desconhecido independentementede credo, raça, cor ou posição social. O voluntário é humilde diante de vassalos ou reis, pois é capaz de ver o outro somente como um SER.

A vocação do Matrimônio



O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.
"A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor."
Deus nos fez para a felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai quando criou o homem, deu à ele uma companhia: Eva. Deus também acrescentou: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2, 24).
Esse ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma família. O Matrimônio é uma doação total ao outro e à Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.
Hoje, o Maligno vem se apoderando deste Sacramento como se fosse algo qualquer, ele usa do casal como forma de destruir, eliminar, desconcertar o convívio familiar. São muitos os casamentos feitos na Igreja Católica que possui objetivos contrários a conduta cristã, ou seja, muitos são os casais que vão para o altar com desejos carnais e com o seguinte pensamento: "Se não der certo, nos separamos".
Muitos falam como é difícil aceitar o Sacramento da Ordem, ou seja, pensam que ser sacerdote é uma grande dificuldade nos dias de hoje. Só que tanto a Ordem como o Matrimônio são Sacramentos de Serviço, que necessitam da doação total dos que receberam o Sacramento. A missão do sacerdote é direcionar o povo ao caminho de Deus. A missão do casal é direcionar a família ao caminho da Santidade e do Amor Fraterno. Não podemos deixar de lembrar que é através do Sacramento do Matrimônio que nasce as vocações sacerdotais, vindas da educação que os familiares deram ao vocacionado. Podemos chegar então à conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma vocação, devemos estar preparados para direcionar e educar filhos e Filhos de Deus no caminho da Santidade.
A grande prova da falta de preparo de muitos casais nos dias de hoje, são os inúmeros casamentos que não dão certo. O divórcio é força do maligno, foi criado para separar a união que Deus criou entre dois de seus Filhos.
Podemos então chegar a conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma das grandes obras divinas, que foi criado para o Amor Familiar. A Família é o grande investimento que Deus criou, é através dela que se educa cidadãos retos procurando a imitação de Cristo Jesus.


A vocação e a missão do padre




Considerando a onda de clericalismo que ainda afeta boa parte de nossas comunidades católicas, precisamos dizer, logo de início, que a vocação e a missão do padre situam-se numa dinâmica de "um ministério entre os ministérios" (Doc 62, CNBB). Sua vocação não é a de ser a "síntese dos ministérios", mas o "ministério da síntese" (Doc 62, CNBB). Não é uma vocação para o "monopólio do ministério", mas um chamado para animar a multiplicidade de ministérios na comunidade eclesial.Isso significa que a vocação e a missão do presbítero não podem ser vistas de forma isolada, mas no conjunto de uma Igreja que em si é toda ministerial, ou seja, chamada ao serviço em seu próprio interior e na relação com toda a humanidade.De uma forma positiva poderíamos dizer que a vocação do presbítero é a de representar "Cristo enquanto chefe e sacerdote, portanto a de ser guia espiritual para a valorização de todos os carismas, e de pastor, para orientar todo o povo de Deus de modo que ele se sinta participante de uma co-responsabilidade missionária.

1. CHAMADO A SER SINAL DE UNIDADE DA COMUNIDADE a) Chamado a ser sinal de Cristo-cabeça Ser representação de Cristo chefe, pastor e sacerdote significa ser sinal do Cristo cabeça no meio da comunidade. A Igreja, koinonia de pessoas, não é necessariamente um grupo acéfalo. Cristo, como diz Paulo, é a cabeça da Igreja, ou seja, aquele que faz com que o Corpo, "em sua inteireza, bem ajustado e unido por meio de toda junta e ligadura, com a operação harmoniosa de cada uma das suas partes", realize "o seu crescimento para a sua própria edificação no amor" (Ef 4,16). Cabe afirmar aqui que o presbítero não é nem poderá ser jamais a cabeça. Somente Cristo é a cabeça. Além disso, sua vocação e sua missão consistem em fazer com que a ekklesía seja, de fato, um corpo, no sentido explicado. "Portanto o padre é chamado a um ministério presidencial, que é representação de Cristo cabeça e sacerdote e que lhe confere uma graça particular para harmonizar os diversos carismas do povo de Deus, de modo que este se realize como povo sacerdotal (cf. 1Pd 2,9-10)".b) Chamado a promover a pluralidade na unidade do Corpo É função do presbítero "vigiar" - no sentido bíblico da expressão - para que a comunidade cristã não seja mutilada da riqueza da pluralidade, mas, como todo verdadeiro corpo, seja algo diversificado, cheio da variedade de membros e de serviços. Cabe ao presbítero a responsabilidade de lembrar sempre a todo o povo de Deus que "o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira" (Jo 15,4). O serviço de junção e de ligadura deve ser de tal forma flexível que permita a mobilidade dos membros, como acontece num corpo. Ligadura não pode ser jamais confundida com imobilização, "placa de gesso" ou "atadura" que impede que os membros realizem com naturalidade seus movimentos.

2. CHAMADO A DESCOBRIR OS CARISMAS PRESENTES NA COMUNIDADE - É tarefa primordial dos presbíteros despertar, discernir, cultivar e acompanhar todas as vocações. Nesse serviço, sua participação é de fundamental importância. No II Congresso Internacional das Vocações, realizado em Roma em 1981, chegou-se a falar desse serviço às vocações como de um ministério fundamental para a vida dos presbíteros. No documento conclusivo, os congressistas pedem aos presbíteros que não se deixem vencer pelas dificuldades, mas, inspirados pela fé, realizem com alegria e entusiasmo o serviço de animação vocacional. Naquela ocasião, os participantes do congresso lembravam que o trabalho vocacional dos presbíteros se dá em quatro vertentes inseparáveis:1° anúncio da Palavra que convoca a comunidade;2° abertura capaz de animar as pessoas, especialmente os jovens, na busca de valores autênticos, capazes de dar sentido à vida;3° testemunho, com o qual o presbítero move outras pessoas por seu exemplo de vida;4° capacidade de saber reconhecer os sinais de vocação presentes em determinadas pessoas e de explicitamente convocá-las para o seguimento de Jesus, por meio de uma vocação específica.

3. CHAMADO A PASTOREAR - Sua vocação é pastorear a comunidade, ou seja, conhecer profundamente as pessoas e dar sua vida por elas. A razão de ser do pastor é o rebanho, para o qual ele existe e é destinado. Pastorear é seu ofício.a) Chamado a conhecer as pessoas"Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai"(Jo 10,14-15). Conhecer significa, acima de tudo, procurar ter um relacionamento de profunda comunhão, deixar-se modelar, deixar-se arrastar, deixar-se consumir pêlos outros.b) Chamado a dar a vida pela humanidadeO cardeal Martini afirma que a beleza do grande pastor Jesus "está no amor com o qual entrega a si mesmo à morte por cada uma das suas ovelhas e estabelece com cada uma delas uma relação direta e pessoal de ntensíssimo amor". O próprio Cristo afirma isso com grande clareza: "Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas" (Jo 10,15). Nessa perspectiva, levemos afirmar que faz parte da vocação e da missão do presbítero sua disponibilidade para estar totalmente a serviço do povo de Deus, de tal forma que, se necessário, ele deve dar a vida por aqueles e aquelas que integram a comunidade pela qual ele é responsável.A disposição total em querer "dar a vida por suas ovelhas" (Jo 10,11) leve ser um critério fundamental no momento de discernir a vocação daquele que deve agir in persona Chrísti. Esse agir que, segundo alguns, caracteriza o específico da missão do presbítero, não pode ficar reduzido à dimensão sacramental.

4. CHAMADO A FORMAR COMUNIDADES A PARTIR DO ALTAR - As reflexões feitas até agora nos ajudam a entender que a vocação do presbítero é essencialmente ser formador de comunidades. Toca a ele a missão significativa de reunir pela Palavra e pela celebração dos sacramentos, especialmente pela Eucaristia, o povo de Deus.a) Vocacionado a ser ministro da Palavra de DeusComo "a fé depende da pregação e a pregação é o anúncio da palavra de Cristo" (Rm 10,17), pode-se deduzir que a vocação e a missão específica do presbítero é fazer essa Palavra chegar a todas as pessoas de boa vontade, provocando a conversão, condição primeira para o seguimento de Jesus (cf. Mc 1,15).b) Vocacionado a ministrar os sacramentosO presbítero é vocacionado a ser, por excelência, ministro dos sacramentos. Todavia é no ato de presidir a celebração da Eucaristia que sua vocação e sua missão se tornam mais explícitas. De fato, é por meio da presidência da Eucaristia, e a partir dela, que o presbítero realiza seu múnus de pastor, estimulando, discernindo e valorizando todos os carismas da comunidade, fazendo que tudo venha a convergir no bem comum e na solidariedade. Pela presidência da Eucaristia, o presbítero se torna sinal visível e efícazao Cristo pastor de sua Igreja. Na presidência da celebração eucarística, temos a imagem visível do específico do ministério presbiteral. Nela fica bem claro que a vocação e a missão do presbítero é harmonizar todos os carismas que o Espírito vai suscitando na porção do povo de Deus que ele coordena.

5. A DIFERENÇA ENTRE O PRESBÍTERO DIOCESANO E O CONSAGRADO PRESBÍTERO - A diferença entre o presbítero diocesano e o consagrado presbítero não é apenas de ordem jurídica ou prática, mas de ordem teológica. O presbítero diocesano, como vimos, possui a vocação e a missão específicas de representar Cristo cabeça e pastor da Igreja diante da comunidade. O consagrado presbítero, antes de ser representante de Cristo diante da comunidade, é chamado - em razão de sua vocação primeira que é a vida consagrada - a representar a comunidade toda ela carismática diante dos ministros ordenados. Por causa da consagração assumida pêlos votos públicos ou privados, o consagrado presbítero é vocacionado acima de tudo a "um autêntico ministério profético, falando em nome de Deus a todos, também aos pastores da Igreja". A ele é pedido que ofereça à Igreja e à humanidade "o seu testemunho, com a ousadia do profeta que não tem medo de arriscar a própria vida". Conseqüentemente, o exercício de seu ministério presbiteral deverá estar subordinado ao exercício profético de sua consagração, que é sua vocação principal, originária.Não se entra na vida consagrada para a realização da vocação presbiteral. Entra-se tão somente para responder ao chamamento divino que convoca um grupo minoritário de pessoas para ser, na comunidade eclesial e na sociedade, sinal profético e escatológico do Reino de Deus. Portanto o consagrado presbítero tem uma vocação própria, uma índole própria que não pode, de forma alguma, ser confundida com a do presbítero diocesano que será tratada no próximo tema.

Para aprofundar:- Doc 62, CNBB - Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas- José Lisboa - Nossa resposta ao amor - Teologia das vocações específicas, Editora LoyolaTextos

Para meditar:Mt 9, 35-38; 10, 9-10; 26, 26-28; 28,18 Mc 14, 22-24; 16, 14-16 Lc 10,1-7; 22, 14-20 Jo 10, 10-18; 20, 19-23 Ef4, 11-121 Cor 1,17; 1Cor4,12 Tm 1,6 1 Pd 5,2-4

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O que é Vocação?


- Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana.
- É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem.
- É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus.
- É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
- Toda pessoa é vocacionada, é eleita por Deus.
- Deus elege por causa de alguns (comunidade) e esta eleição se manifesta no nosso dia a dia.
A mensagem do Evangelho à um convite contínuo a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12).
VEM-CHAMADO: é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa.
SEGUE-ME - MISSÃO: é o seguimento da prática de Jesus.
É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus (dimensão teológica). Impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus (dimensão antropológica).

Para compreendermos em profundidade o significado da vocação, precisamos fazer a distinção entre: VOCAÇÃO FUNDAMENTAL e VOCAÇÃO ESPECÍFICA
A) VOCAÇÃO FUNDAMENTAL: Entendemos por vocação fundamental o chamado de cada pessoa: à vida, a ser Filho de Deus, a ser Cristão, a ser Igreja. A tomar consciência de que todos somos irmãos e fazemos par te do Reino de Deus.
Pela revelação sabemos que todos os homens foram chamados por Deus a santidade (Gn 1,26; 2,7; lPe 1,15-16). É um chamado a desenvolvermos plenamente todas as nossas potencialidades. Todas as vocações específicas derivam desta vocação fundamental.
Pelo Batismo todos fomos chamados a viver a Santidade. A P.V. deveria ser a Pastoral daVocação Fundamental, sob a qual é possível descobrir a Vocação Específica.

B) VOCAÇÃO ESPECÍFICA: Entendemos por vocação específica a maneira própria de como cada pessoa realiza a sua vocação fundamental, como leigo, sacerdote ou religioso.
As vocações específicas são três: LAICAL - RELIGIOSA E SACERDOTAL

COMO DEUS CHAMA ?

- PESSOALMENTE E PELO NOME
- PELOS VALORES QUE NOS ATRAEM
- PELA COMUNIDADE
- PELAS NECESSIDADES DO MUNDO E DA IGREJA
- ATRAVÉS DE MEDIADORES DIRETOS